Algumas doenças reumatológicas como a fibromialgia comprometem também as emoções. O reumatismo atinge cerca de dez milhões de brasileiros com dores e inflamações em diversas partes do corpo. A psicologia é uma importante aliada no tratamento medicamentoso, acompanhada de exercícios físicos e aeróbicos.
O reumatologista sempre considera os problemas físicos, as questões emocionais, o impacto da dor crônica, da baixa autoestima, da fadiga e da disfunção sexual que a doença pode causar durante o atendimento.
O tratamento deve incluir uma boa relação médico-paciente, orientação adequada, estímulo à prática de atividade física e, quando necessário, o uso de medicações antidepressivas e ansiolíticas para reduzir a ansiedade. Em alguns casos, o apoio de um psicólogo ou psiquiatra também é necessário.
Os próprios problemas emocionais também facilitam o agravamento das patologias e dores reumáticas. Quer saber sobre reumatismo e autoestima? É só clicar aqui!
As inflamações dos nervos e tendões, dores pelo corpo, cansaço em excesso, desânimo e falta de apetite, entre outros sintomas, fazem parte da rotina de boa parte das pessoas com doenças reumáticas. A falta de compreensão, principalmente de quem está mais próximo e, até mesmo, a pouca disposição e energia para as atividades diárias, contribui para um alto índice de depressão e problemas emocionais em geral.
O tratamento conjunto com terapia e atendimento psicológico é recomendável para a maioria dos doentes reumáticos. Compreender de fato que as dores crônicas não se tratam de “frescura” é um ponto chave no processo.
A psicologia associada ao tratamento médico promove grandes efeitos no emocional e psíquico do portador de reumatismo. É importante ressaltar que a depressão e/ou ansiedade determinam a redução da qualidade de vida. O tratamento ainda depende de mais estudos avaliando a extensão da depressão e ansiedade para proposição de alternativas terapêuticas para melhoria da saúde física e bem-estar.