Reumatismo e Autoestima

Reumatismo e autoestima, um afetando diretamente o outro. Além dos sintomas físicos, as doenças reumáticas atingem em cheio o emocional.

Entre as mais de 10 milhões de pessoas no mundo  com algum desses problemas, existem aquelas que sofrem também com as emoções decorrentes do reumatismo.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia afirma que “um em cada três pacientes com a doença passa por depressão e ansiedade. Um dos fatores emocionais que mais atinge quem sofre com reumatismo é a baixa autoestima”.

Mais do que imaginamos, as doenças reumáticas afetam, não apenas as articulações e corpo físico, como um todo, gerando alguns sentimentos negativos. Existem aquelas que causam desconforto e alteração no humor, provocando baixa autoestima e desânimo, principalmente entre mulheres.

Não é tarefa fácil andar por aí com aftas na boca, inchaço e tantos outros sintomas. Além disso, o fato de estar nessa situação contribui e, muito, para quadros depressivos.

A artrite reumatoide e a fibromialgia são duas doenças reumáticas que interferem sobre as emoções, não apenas por comprometerem algumas  ou todas as articulações, mas também provocam depressão, acarretando problemas de relacionamento pessoal e social, provocando a baixa autoestima.

Confira abaixo mais detalhes sobre cada uma:

Artrite Reumatoide

A doença atinge mais de 1 milhão de brasileiros. Conforme o portal saude.abril.com.br, “a artrite reumatoide – que, entre outras várias pessoas, acomete a atriz Betty Faria – é uma doença autoimune caracterizada pelo ataque do próprio corpo às articulações, provocando inchaço, rigidez e dores nas juntas, capazes de limitar a movimentação. O distúrbio costuma atacar especialmente dedos, joelhos e tornozelos”.

Uma simples atitude e tarefa diária, como abrir a torneira, por exemplo, pode se tornar dolorosa para quem tem artrite reumatoide. As situações como essas e tantas outras tiram a paz e diminuem a autoestima de qualquer um.

Fibromialgia

O problema também é uma das doenças reumáticas que mais acomete as emoções. “É bastante comum, afetando 2,5% da população mundial, sem diferenças entre nacionalidades ou condições socioeconômicas. Geralmente, afeta mais mulheres que homens e aparece entre 30 e 50 anos de idade, embora existam pessoas mais jovens e mais velhas”, explica a Sociedade Brasileira de Reumatologia.

O elo entre depressão e fibromialgia já é bem conhecido pela ciência e psicologia, e, principalmente, pelos reumáticos. Os pacientes costumam sentir um certo anuviamento mental chamado “fibrofog”, a união do termo em inglês “fog”, que significa neblina, e a doença. Trata-se de uma espécie de neblina mental, atuando na perda da capacidade de focar, manter a atenção e reter os fatos na memória, decorrente da dor física causada pela fibromialgia ser tão forte que afeta o cérebro e compromete as funções.

O fenômeno também pode ocorrer em outras doenças que provocam desconforto, ocasionando mau humor, tristeza e doenças psicológicas. Sob orientação médica, a prática de exercícios aeróbicos,  medicação correta e uma alimentação saudável auxiliam, positivamente, no tratamento das doenças reumáticas, além de trazer alívio e um pouco mais de alento para as emoções

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