É consenso entre os médicos: quanto mais cedo o tratamento da Artrite Reumatoide (AR) for iniciado, melhor será para o paciente. Para deter o avanço da doença e fazer com que o paciente não sofra com dores, perda de mobilidade e mantenha a qualidade de vida, o ideal é que a intervenção comece ainda na fase inicial dos sintomas. Antes dos três meses da doença no organismo, os resultados são mais contundentes, segundo o presidente da Sociedade Mineira de Reumatologia, Enio Ribeiro Reis.
De acordo com Reis, a AR precisa ser diagnosticada precocemente e as primeiras doze semanas de manifestados os sintomas são cruciais. É comum a dor nas articulações, sobretudo nos pés e nas mãos, de forma simétrica e com inchaço dos membros.
Outra característica própria da AR é a chamada rigidez matinal. “A pessoa acorda, pela manhã, com as mãos duras, com dificuldade de abrir e fechar os dedos. Essa dor pode durar até duas horas”, explica o especialista.
Uma vez que os sintomas estão presentes, é fundamental procurar o mais rápido possível, um médico reumatologista, que é o especialista mais indicado para tratar as doenças reumáticas. “Todos os estudos mostram, hoje, que o principal fator para que o paciente com AR tenha uma boa evolução, é o diagnóstico e tratamento precoces”, reforça Reis.
Segundo o reumatologista, passadas as primeiras 12 semanas da doença, o tratamento pode não ser tão eficaz quanto seria se iniciado precocemente. “Dessa forma, aumentam as chances de remissão e o sucesso terapêutico se multiplica”, conclui Reis.
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Presidente SMR – Sociedade Mineira de Reumatologia
Dr. Ênio Ribeiro Reis