A artrite reumatoide também é conhecida pela sigla (AR) e acomete mais as mulheres. Uma doença crônica, com caracterÃstica inflamatória, começando em meados dos 30 a 40 anos de idade.
Mas, afinal, por que a artrite reumatoide atinge mais as mulheres? As causas especÃficas da doença e o motivo da maior porcentagem de diagnóstico ser do sexo feminino ainda não são 100% conhecidas pela medicina. Conforme a Sociedade Brasileira de Reumatologia, as causas podem ser decorrentes de questões ambientais e genéticas.
Os principais sintomas da doença são vermelhidão, edema, calor, dor nas mãos e punhos, entre outras partes do corpo. A Sociedade Brasileira de Reumatologia informa que as articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e a evolução da doença leva à destruição da cartilagem articular com as pessoas desenvolvendo deformidades e incapacidade para execução de atividades caseiras e-ou profissional. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas, como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete).
O diagnóstico requer observar sintomas, como as alterações nas radiografias, artrite nos punhos, artrite nas articulações das mãos, artrite em áreas articulares (no mÃnimo 3), rigidez matinal, fator reumatoide no sangue e a presença de nódulos reumatoides.
Após os exames comprobatórios da artrite reumatoide, é importante iniciar o tratamento com um médico reumatologista. O tratamento medicamentoso varia de acordo com o estágio da doença, atividade e gravidade, devendo ser mais agressiva quanto mais intensa for a doença.
A terapia ocupacional e fisioterapia são atividades consideradas boas e recomendadas. A proteção articular deve garantir o fortalecimento da musculatura periarticular, sendo adequado um programa de flexibilidade, evitando o excesso de movimento. O condicionamento fÃsico, envolvendo atividade aeróbica, exercÃcios resistidos, alongamento e relaxamento, deve ser estimulado observando-se os critérios de tolerância de cada pessoa.
Os intervalos entre as consultas para acompanhamento variam conforme cada caso. Em algumas situações, as avaliações mensais são necessárias, enquanto em outros casos com menor gravidade ou controlados, intervalos maiores entre as consultas podem ser estabelecidos. Os exames de acompanhamento são feitos com frequência para analisar a atividade da doença e os efeitos colaterais das medicações. Apenas o médico pode determinar a dose das medicações, modificar o tratamento, quando necessário, ou indicar a terapia de reabilitação mais adequada para cada caso.